13/10/2011

Instituto Consulado da Mulher, na Universidade Federal do ABC




ADR: Lívia Pelá Corrêa (SEBRAE-INCRA)
A Agente de Desenvolvimento Rural Ambiental e Social (ADR), Lívia Pelá Corrêa responsável pelo projeto de assentamento Rio Vermelho em Niquelândia Goiás, pertencente à equipe da regional Centro Nordeste (Goianésia-Go) do convênio SEBRAE-INCRA-Go coordenada pela (Sandra de Paula, Renato Jaime e Carlos Maia). Representou entre os dias 27 e 28 de setembro em São Paulo no evento promovido pelo Instituto Consulado da Mulher, na Universidade Federal do ABC, localizada em Santo André o projeto da Associação das Mulheres do Rio Vermelho (AMURV) de Niquelândia Goiás gerenciado pelo convênio SEBRAE-INCRA. 
Nestes dias, as instituições parceiras do Programa Usinas do Trabalho, presente em 18 estados brasileiros, participarão com suas contribuições práticas de assessoria a empreendimentos solidários. Dentre estes 18 empreendimentos esta a AMURV que foi  a única contemplada no estado de Goiás e recebeu a doação da empresa Consul através do Projeto Consulado da Mulher projeto Usinas do Trabalho com a doação de 2 frízer, 2 geladeiras, 2 micro-ondas, 2 fogões para fabricação de doces e compotas.

No seminário foram discutidos vários temas como; a formação em Metodologia de Assessoria,  direcionada a formação de educadores, incubadores, técnicos e profissionais de assistência social. Empreendedorismo houve a troca de experiências dos empreendimentos rurais e urbanos, expressamos as vitorias e dificuldades, os avanços e metas em comuns dos grupos de geração de renda para mulher em situação de vulnerabilidade social. 
Os relatos durante o encontro foram importantes, pois pudemos traçar objetivos mais claros em relação ao nosso trabalho, a oportunidade de conhecermos projetos que possuem o mesmo foco de geração de renda para mulher foi importante para continuarmos trocando experiências.

30/08/2011

Dia da igualdade da mulher

Durante o século passado, as mulheres quebraram tabus e ocuparam espaços no mercado de trabalho, atendendo as suas necessidades pessoais e familiares e, mais recentemente, atingindo a realização pessoal. Seus papéis se acumularam e o estereótipo de “Super Mulher” se tornou quase um modelo para as mulheres de todas as idades e classe sociais.

Hoje em dia a superação das desigualdades entre meninos e meninas começa no acesso a escola. A educação é fundamental para a valorização e capacitação de mulheres que ocupam cargos cada vez mais ativos, sejam na economia, na política, na sociedade ou no desenvolvimento pessoal.

Ainda no Brasil mulheres que exercem a mesma função que homens chegam a ganhar salário inferior.

O que podemos fazer para promover a igualdade entre os sexos e valorizar o direito das mulheres.
 Apoiar programas de melhoria para qualificação profissional.
Valorizar o trabalho da mulher, procurando criar as mesmas igualdades sociais entre os gêneros.
Criar e divulgar centros de atendimento para mulheres que sobre violência física e psicológica.
Divulgar centros de apoio para novas oportunidades de trabalho voltado para as mulheres.
Apoiar ações sócias que estimulam as mulheres a buscar alternativas de geração de renda.
Educar os filhos e filhas sobre a igualdade entre gêneros.
Não impor expressões como “isso é coisa de mulher” ou “isso é coisa de homem”, que seja contra a dignidade de ambos os sexos, ou que coloquem em situação de inferioridade.

Denunciar casos de violência e abuso sexual pelo disque denuncia da policia civil.

Elaborar atividades em prol da melhoria de auto-estima das mulheres promovendo a valorização e o respeito.
PIB7 JOINVILLE

05/06/2011

O EMPREENDEDORISMO ESTÁ MUDANDO A REALIDADE DE MULHERES DO CAMPO.

 É o caso da associação de Associação das Mulheres do Rio Vermelho (AMURV) do assentamento Rio Vermelho em Niquelândia-Go . Apoiada pelo Convênio entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE em Goiás), visa promover o desenvolvimento social, ambiental, técnico e econômico dos assentamentos rurais do Estado Goiás.

O empreendimento, que começou menos de 2 anos com um grupo de mulheres produzindo doces em uma cozinha improvisada. A produção da matéria-prima vem do próprio assentamento.

A Consultora Lívia Pelá Corrêa, lembra que investimentos como o de capacitação, realizados pelo SEBRAE-GO e instituições parceiras, levaram a gestão empresarial no assentamento.

Associação se dedica à tarefa empreendedora de unir e auxiliar a gestão do projeto. A presidente da AMURV  Diana Grebrim  se orgulha ao “falar das conquistas como a construção da cozinha coletiva para a fabricação de alimentos em faze final. A doação da empresa Consul através do Projeto Consulado Da Mulher onde fomos contempladas com a doação de 2 frízer, 2 geladeiras, 2 micro-ondas, 2 fogões tudo com auxilio da consultoria do SEBRAE-GO”.
A mini agroindústria de fabricação de doces em faze final de montagem no assentamento Rio Vermelho em Niquelândia-GO ira aquecer a economia da agricultura familiar da região.
This applies to the Association of Women's Association of the Red River (AMURV) of the Red River settlement in Niquelândia-Go. Supported by the Agreement between the National Institute of Colonization and Agrarian Reform (INCRA) and the Department ofMicro and Small Enterprises (SEBRAE Goias), aims to promote the social,environmental, technical and economic development of rural settlements in the GoiasState

The project, which began less than two years with a group of women producing sweets in a makeshift kitchen. The production of the raw material comes from the settlement itself.

The Consultant Livia for the trip, remember that investments such as training, conductedby SEBRAE-GO and partner institutions, led to corporate management in the settlement.
 
Association dedicated to entrepreneurial task of uniting and assisting the managementof the project. The president of AMURV Grebrim Diana is proud to "speak of the achievements as the construction of collective kitchen for making food in the end do. Thedonation through the company's Consul Consulate Women's Project where we werecontemplated with the donation of two freezers, two refrigerators, two microwaves, twostoves everything with the help of consulting SEBRAE-GO. "
 
The small agro-industries in the manufacturing of sweets do final assembly in the Red River settlement in Niquelândia-GO will boost the economy of the family farm.

Assentadas rurais no circuito da resistência: invertendo papéis?


Ao assumir o comando de atividades produtivas, as assentadas têm se contraposto aos modelos tradicionais empenhados em naturalizar a divisão do trabalho e da vida cotidiana entre homens e mulheres.

Esta atribuição de papéis, exigências e expectativas são sociais e não biológicas, por isso podem variar no tempo e no espaço. Então, ainda conforme Brumer (2005), os assentamentos de reforma agrária são locais privilegiados para o estudo de gênero, porque a construção desse espaço social tem por base a mudança de condições sociais. Com as novas exigências da modernidade, cresce a necessidade da mulher rural ter outras ocupações para obter renda, então passam a cortar cana nos locais onde antes faziam agricultura de subsistência e extrativismo, passam a fazer faxina e ter outras ocupações nas cidades, ao invés de cuidar de suas próprias casas. De igual modo, elas passam a beneficiar produtos no interior da propriedade para vendê-los. Se a mulher não trabalha para obter dinheiro, sua reputação é cada vez pior (WOORTMANN, 1993).
Essa situação explica, talvez, o número significativo e crescente de mulheres que trabalham como assalariadas fora do assentamento. O fato de desenvolverem atividades destinadas a complementar a renda agrícola parece compatível com a concepção de que sua função produtiva vai subsidiar, ajudar. Em algumas situações, se assalariam como forma de aumentar a renda e o investimento no lote, em outras, aparece claramente a vontade de se livrar das formas, mais ou menos dissimuladas, da violência de gênero. Retrato de um mundo de relações novas, cujas fronteiras lhes são, às vezes, totalmente desconhecidas, as mulheres não participam, via de regra, da tomada de decisões na administração e no planejamento dos lotes. Não têm, em seu passado recente, experiências de um trabalho cooperativo, mas convivem com a combinação das forças reguladas pelo tempo disciplinado. Em muitas situações, as mulheres assentadas, ex-bóias-frias, nunca haviam tido oportunidade de tomar decisões sobre seu tempo de vida e de trabalho. Têm, ainda mais, que ajudar a gerir seu próprio espaço, vindos de um tempo regido pelo olhar do outro, sem poder imprimir a essa gestão, iniciativas próprias.

Mudanças recentes na política nacional de assentamentos acenam para a incorporação de questões de gênero. Foram abertos novos horizontes no campo da titulação, do crédito agrícola e da assistência técnica. Entretanto, há que se examinar o que vem, de fato, significando o conjunto de políticas públicas dirigidas à promoção da autonomia econômica, elemento indispensável para a superação das desigualdades que marcam as vidas das mulheres assentadas e de outras trabalhadoras rurais.
No campo das associações, da politização de espaços de sociabilidade, as mulheres começaram por tomar a dianteira em questões de infra-estrutura, em reivindicações apresentadas à Prefeitura. A partir dessas iniciativas, começaram a discutir formas de complementar a renda, através, por exemplo, de hortas, de granjas, do trabalho em farinheiras, em padarias, dentre outras.
Por outra entrada, a emergência das mulheres rurais nos movimentos sociais proporcionou seu aparecimento como sujeito político, constituindo espaços importantes de ressignificação de suas atividades produtivas, não apenas em relação ao seu trabalho dentro do lote agrícola, mas também fora dele.
Diante desse quadro, as mulheres rurais vêm se mobilizando em esferas política e produtiva em busca de sua auto-afirmação. 
http://www.ufscar.br/neped/pdfs/anais/ALASRU_GT9_Henrique_Carmona_Duval.pdf

05/05/2011

DOAÇÃO CONSULADO DA MULHERER PARA ASSOCIACAO DAS MULHERES DO RIO VERMELHO - AMURV de Niquelândia-Go

É com satisfação que informamos sobre a finalização do processo seletivo de projetos para o Programa Usinas do Trabalho pela empresa CONSUL através do Consulado da Mulher 2011. De um total de 206 projetos recebidos, 123 foram considerados elegíveis para o recebimento de eletrodomésticos que serão utilizados como meios de produção a ASSOCIACAO DAS MULHERES DO RIO VERMELHO - AMURV de Niquelândia-Go está entre os 30 contemplados no lote de abril e, portanto está elegível ao recebimento dos eletrodomésticos.
Doação da empresa Consul através do
Consulado da Mulher a Associação das Mulheres do
 Rio Vermelho em Niquelândia-Go.
Todo esses esforços só foram possíveis graças ao trabalho do SEBRAE Goiás. O próximo grande projeto da AMURV em 2011 foi impulsionado pela a doação da empresa Consul através do Projeto Consulado Da Mulher onde fomos contempladas com a doação de 2 frízer, 2 geladeiras, 2 micro-ondas, 2 fogões. a comunidade do assentamento Rio Vermelho se uniu em um clima de esperança para termos um local adequado para produção, conservação e estocagem dos Doces e compotas pois toda nossa produção era feita sem padronização ou seja cada produtora em sua casa não possuímos uma cozinha coletiva. Pedimos material de construção e doações para empresas e pessoas físicas da cidade de Niquelândia-Go para que fosse possível a construção da nossa cozinha e a adequação das instalações Nossa sede está sendo construída para processamento e fabricação da mini agroindústria doces e compotas graças a todo esforço coletivo.  A intenção de fortalecer a venda dos produtos para a merenda escolar, negociar diretamente com a Subsecretaria de Educação, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) que destina os alimentos para instituições de caridade, como creches e asilos e as pousadas em torno do lago da Serra da Mesa em Niquelândia-Go região de intenso turismo. Essas ações beneficiam não só a comunidade em geral, como cada família também. 


OBRIGADA AO CONSULADO DA MULHER  PELAS AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL PRESTADA AO GRUPO DE MULHERES TRABALHADORAS RURAIS PROMOVENDO O CRESCIMENTO DA ECONOMIA RURAL A GERAÇÃO DE RENDA QUE PERMITE A PERMANÊNCIA NA ZONA RURAL, COM QUALIDADE DE VIDA PARA SI E PARA SEUS FAMILIARES.

29/04/2011

Projeto Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS)


 Horta orgânica que faz parte do Projeto Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS), do Convênio SEBRAE-INCRA em Niquelândia-Go, em parceria com a Fundação Banco do Brasil. O objetivo é levar alimentação saudável para a mesa e contribuir para a geração de emprego e renda das famílias.
O sistema que combina a permacultura e a agricultura orgânica é constituído de círculos que tem ao centro um aviário coberto com capacidade para criar de 10 a 50 galinhas, em torno dele uma faixa composta de três canteiros de 1,20 metro de largura para o cultivo de hortaliças à volta desta, outra faixa para plantio de legumes e outros alimentos. Daí para diante vem o quintal das frutas, que é dividido em dois piquetes ao qual as galinhas chegam para pastar depois de passar por um estreito corredor que liga o galinheiro ao quintal.   
Essa construção relativamente simples e de fácil manutenção pelo produtor, conta com um sistema de irrigação por gotejamento que funciona por pressão natural da queda d’água e é alimentado por um reservatório com capacidade para cinco mil litros.

O PAIS é direcionado para agricultores familiares de baixa renda e ensina a plantar sem agrotóxico. A metodologia reúne técnicas de produção agroecológica e promove o desenvolvimento sustentável. As fotos postadas são do Assentamento Santa Rita do Brueiro em Niquelândia-Go. A alternativa possui grande valor ambiental e gera economia para os produtores rurais. Esta tecnologia social cria oportunidades para os trabalhadores. Além de consumir alimentos de qualidade e preservar o meio ambiente e podem aumentar a renda com a comercialização dos excedentes.

20/04/2011

SEGURANÇA ALIMENTAR (LAVORA DE ARROZ) ASSOCIAÇÃO DE MULHERES AMURV


As lavouras de arroz da associação de mulheres do assentamento Rio Vermelho está chegando na hora colheita.

A importância dos plantios coletivos e assegurar a segurança alimentar e nutricional essa lavora ira ser dividida entre as 33 sócias estimamos que todas as 33 famílias terão arroz por 13 meses.

Nos assentamentos rurais esse tipo de ação é mais fácil pois as propriedades encontra-se umas ao lado das outras. Em geral possem uma sede para reuniões e encontros das produtoras.