28/12/2010

A INVISIBILIDADE DO TRABALHO DA MULHER NA AGRICULTURA FAMILIAR

O trabalho da mulher na agricultura familiar é gratuito e considerado “ajuda”, revelando que a atividade desenvolvida nessa forma de produção pertence ao homem, é da sua responsabilidade, é sua obrigação.
O não reconhecimento do trabalho da mulher dificulta sua participação nas atividades remuneradas, que “naturalmente” são endereçadas aos produtores do sexo masculino.
Dificilmente a mulher procura por diárias nos serviços agrícolas, exceto em casos de extrema necessidade como abandono ou doença do marido, desamparo da família e do INSS (Previdência Social) para as viúvas e idosas. Quando a mulher trabalha na diária, seu desempenho tem valor inferior ao do homem.

A idéia de que a mulher não faz parte do processo de trabalho da agricultura familiar está, muitas vezes, processada nas mentes não apenas dos homens, mas das próprias mulheres.

A falta de identificação dessa mulher como produtora agrícola, resulta não somente na desvalorização da sua capacidade produtiva, como na sua real integração nos programas de desenvolvimento rural, cujo público meta são os produtores da agricultura familiar (estenda-se de ambos os sexos). No entanto, esses programas põem claramente em prática a divisão sexual do trabalho, pois não incluem a produtora agrícola familiar no rol dos beneficiados. Dessa forma, os planejadores, ao elaborarem os programas, se não impedem explicitamente a participação da mulher, também não pensam incluir o feminino, como fazem com os homens.

fonte: http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/2002/GT_Gen_PO9_Albuquerque_texto.pdf
Por: Lígia Albuquerque de Melo
Fundação Joaquim Nabuco

26/12/2010

FELIZZZZZZZZZZ ANO NOVO !!!!!


Para todos e todas que lutam pela igualdade dos gêneros, são os votos das agricultoras familiares de Goiás.
fonte da imagem

21/12/2010

Agricultura Familiar e Extensao Rural: Oficina forma mulheres de Ipixuna para vida social e política

Agricultura Familiar e Extensao Rural: Oficina forma mulheres de Ipixuna para vida social e política

8 JEITOS DE MUDAR O MUNDO

Em 2000, a ONU – Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio – ODM, que no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo.

Juntos nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa cidade, o nosso país.

A REDE BRASIL VOLUNTÁRIO, que congrega centros de voluntariado de todo o Brasil, consciente da importância desse projeto, criou este site para estimular debates e propiciar o conhecimento e o engajamento de todos os interessados em participar de ações, campanhas e projetos de voluntariado que colaborem com os ODM.

Aqui você encontra exemplos de como muitos já estão contribuindo para que o Brasil alcance esses objetivos. Para mais informações sobre os 8 Jeitos de Mudar o Mundo, entre em contato com o PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento pelos sites www.pnud.org.br ou www.odmbrasil.org.br .

1. Acabar com a fome e a miséria
2. Educação de qualidade para todos
3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher
4. Reduzir a mortalidade infantil
5. Melhorar a saúde das gestantes
6. Combater a Aids, a malária e outras doenças
7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente
8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento

Para conhecer os centros de voluntariado em ação no Brasil.

15/12/2010

Conheça os sete Princípios de Empoderamento das Mulheres:


1. liderança promove a igualdade de gênero
2. igualdade de oportunidades, inclusão e não-discriminação
3. saúde, segurança e fim da violência
4. educação e treinamento
5. desenvolvimento empresarial e práticas de cadeia de suprimentos e marketing
6. liderança comunitária e engajamento
7. transparência, mensuração e relatório.

http://www.unglobalcompact.org/docs/issues_doc/human_rights/WEPs/WEPS_POR.pdf

VALORIZAÇÃO DA MULHER UM DOS OBJETIVOS PARA O MILÊNIO


No Brasil, as mulheres já estudam mais que os homens, mas ainda têm menos chances de emprego, recebem menos do que homens trabalhando nas mesmas funções e ocupam os piores postos. Em 2005, a proporção de homens trabalhando com carteira assinada era de 35%, contra 26,7% das mulheres. A participação nas esferas de decisão também é pequena: as mulheres representam 8,8% dos deputados e 14,8% dos senadores.

http://www.pnud.org.br/odm/objetivo_3/

Nova medida de disparidade entre gêneros indica que perda mundial é de 56%; índice brasileiro é 80º em lista de 138 nações e territórios


Nova York, 04/11/2010
PNUD lança índice de disparidade de gênero

O RDH (Relatório de Desenvolvimento Humano), apresentado nesta quinta-feira em Nova York, apresenta o IDG (Índice de Desigualdade de Gênero), que capta as desvantagens das mulheres e as perdas de potencial de desenvolvimento em três dimensões que espelham o IDH: saúde reprodutiva, empoderamento (autonomia) e atividade econômica.

Na primeira dimensão, são contabilizados a mortalidade materna e a proporção de adolescentes que tiveram filhos. Na segunda, o percentual de homens e mulheres no parlamento e de homens e mulheres de 25 anos ou mais com pelo menos o segundo grau completo. A desigualdade na atividade econômica é mensurada pela participação dos dois sexos no mercado de trabalho.

“Dar oportunidades iguais a meninas e mulheres em educação, direitos sociais, política e tratamento médico não é apenas uma questão de justiça social, mas um dos melhores investimentos a serem feitos para o desenvolvimento”, afirma Jeni Klugman, chefe da equipe que elaborou o RDH.

O Brasil se destaca na proporção entre homens e mulheres com pelo menos o ensino secundário completo. É o 17º país com situação mais favorável a elas nesse indicador. A proporção de brasileiras que alcançaram esse nível de escolaridade é 2,5 pontos percentuais maior que a de brasileiros. O país é um dos 34 em que a parcela de mulheres com ao menos o ensino médio completo supera a de homens. “Um nível de educação superior aumenta as liberdades das mulheres ao fortalecer a capacidade delas para questionar, refletir e atuar sobre sua condição, e ao aumentar o acesso à informação”, destaca o relatório.

A participação de mulheres no mercado de trabalho (exercendo atividade profissional ou procurando emprego) é de 64% no Brasil. A porcentagem ainda é inferior à registrada entre os homens (85,2%), mas supera a média mundial (57%). No quesito desigualdade na força de trabalho, o país aparece na 96ª posição. O destaque positivo é Burundi, onde 91,5% das pessoas do sexo feminino trabalham.

MATERIA COMPLETA: http://www.pnud.org.br/cidadania/reportagens/index.php?id01=3598&lay=cid

06/12/2010

A campanha nacional pelo Enfrentamento da Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta

Foi lançada durante a V Feira de Agricultura Familiar e da Reforma Agrária, no dia 27 de novembro, no Rio de Janeiro. Com o slogan "Mulheres donas da própria vida - Viver sem violência é um direito das mulheres do campo e da floresta", a iniciativa tem o objetivo de informar e prevenir as mulheres do campo e da floresta sobre a violência doméstica e familiar. Pela primeira vez, uma campanha com esta temática teve foco nas trabalhadoras rurais, quebradeiras de coco, negras rurais e quilombolas, mulheres da Amazônia, seringueiras, camponesas, etc. A iniciativa atende a uma reivindicação da Marcha das Margaridas e é promovida pela SPM, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Fórum Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta.

https://sistema3.planalto.gov.br//spmu/atendimento/central.htm
06-12-2010

01/12/2010

Potencial da mulher no campo

O Censo Agropecuário do IBGE também registrou a participação de 12,3 milhões de brasileiros na agricultura familiar, o que representa 74,4% da força de trabalho no campo. Do total, as mulheres representam um terço dos trabalhadores da agricultura familiar, somando 41 milhões de pessoas. E elas estão no comando de 13,7% dos estabelecimentos familiares. Na agricultura não familiar, esta participação não alcança 7%.

Outro dado é que 3,2 milhões de agricultores familiares são donos do seu próprio negócio. Outros 170 mil produtores se declararam na condição de “assentado sem titulação definitiva”, enquanto 691 mil produtores disseram que possuem acesso temporário ou precário às terras, seja como arrendatários (196 mil), parceiros (126 mil) ou ocupantes (368 mil). Cerca de 3,9 milhões de estabelecimentos familiares declararam algum valor de produção, cujo total atingiu R$ 143,8 bilhões em 2006, o que corresponde a 38% do total.

fonte http://www.mulherescomdilma.com.br/?p=2900

30/11/2010

Flores assentamento Salto para o Futuro










Durante uma consultoria realizada após a queimada que ocorreu na região do assentamento Salto para o Futuro em Niquelândia técnica não pude deixar de ver a exuberância das flores que nasceram no estado de Goiás. O cerrado goiano ressurge das cinzas.

Objetivo do saite e descrição o que é zootecnia

O objetivo é mostrar ações desenvolvidas com as mulheres no campo em especial as da agricultura familiar, assentamentos e unidades de produção estruturadas, voltadas ao desenvolvimento rural sustentável, sem perder o foco na preservação ambiental.

Eu sou zootecnista e trabalho em especial com grupos de mulheres trabalhadoras rurais no estado de Goías. Prestando serviços como ATES (Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária) ou ADR (Agente de Desenvolvimento Rural).

Os trabalhos são feitos em parceria com instituições públicas e privadas, entidades que representam os trabalhadores rurais e Ongs ligadas à reforma agrária. Atuam equipes compostas por técnicos em Ciências Agrárias, Sociais, Ambientais e Econômicas.

 

Graduação em Zootecnia: 

 
zoo Planejar, gerenciar ou assistir diferentes sistemas de produção animal e estabelecimentos agroindustriais, inseridos desde o contexto de mercados regionais até grandes mercados internacionalizados, agregando valores e otimizando a utilização dos recursos potencialmente disponíveis e tecnologias sociais e economicamente adaptáveis.
zoo Atender às demandas da sociedade quanto a excelência na qualidade e segurança dos produtos de origem animal, promovendo o bem-estar, a qualidade de vida e a saúde pública.
zoo Viabilizar sistemas alternativos de produção animal e comercialização de seus produtos ou subprodutos, que respondam a anseios específicos de comunidades à margem da economia de escala.
zoo Pensar os sistemas produtivos de animais contextualizados pela gestão dos recursos humanos e ambientais.
zoo Trabalhar em equipes multidisciplinares, possuir autonomia intelectual, liderança e espírito investigativo para compreender e solucionar conflitos, dentro dos limites éticos impostos pela sua capacidade e consciência profissional.
zoo Desenvolver métodos de estudo, tecnologias, conhecimentos científicos, diagnósticos de sistemas produtivos de animais e outras ações para promover o desenvolvimento científico e tecnológico.
zoo Promover a divulgação das atividades da Zootecnia, utilizando-se dos meios de comunicação disponíveis e da sua capacidade criativa em interação com outros profissionais.
zoo Desenvolver, administrar e coordenar programas, projetos e atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como estar capacitado para lecionar nos campos científicos que permitem a formação acadêmica das Ciências Agrárias.
zoo Atuar com visão empreendedora e perfil pró-ativo, cumprindo o papel de agente empresarial, auxiliando e motivando a transformação social.
zoo Conhecer, interagir e influenciar as decisões de agentes e instituições na gestão de políticas setoriais ligadas ao seu campo de atuação.
De acordo com o Art. 5º das Diretrizes Curriculares Nacionais do MEC - Os Cursos de Graduação em Zootecnia devem assegurar, também, a formação de profissionais com competências específicas para:
zoo Fomentar, planejar, coordenar e administrar programas de melhoramento genético das diferentes espécies animais de interesse econômico e de preservação, visando maior produtividade, equilíbrio ambiental e respeitando as biodiversidades no desenvolvimento de novas tecnologias agropecuárias.
zoo Atuar na área de nutrição e alimentação animal, utilizando seus conhecimentos do funcionamento do organismo animal, visando aumentar sua produtividade e o bem-estar animal, suprindo suas exigências, com equilíbrio fisiológico.
zoo Responder pela formulação, fabricação e controle de qualidade das dietas e rações para animais, responsabilizando-se pela eficiência nutricional das fórmulas.
zoo Planejar e executar projetos de construções rurais, formação e/ou produção de pastos e forrageiras e controle ambiental.
zoo Pesquisar e propor formas mais adequadas de utilização dos animais silvestres e exóticos, adotando conhecimentos de biologia, fisiologia, etologia, bioclimatologia, nutrição, reprodução e genética, visando seu aproveitamento econômico ou sua preservação.
zoo Administrar propriedades rurais, estabelecimentos industriais e comerciais ligados à produção, melhoramento e tecnologias animais.
zoo Avaliar e realizar peritagem em animais, identificando taras e vícios, com fins administrativos, de crédito, seguro e judiciais e elaborar laudos técnicos e científicos no seu campo de atuação.
zoo Planejar, pesquisar e supervisionar a criação de animais de companhia, esporte ou lazer, buscando seu bem estar, equilíbrio nutricional e controle genealógico.
zoo Avaliar, classificar e tipificar carcaças de animais, em todos os seus estágios de produção, através de métodos invasivos e não invasivos.
zoo Responder técnica e administrativamente pela implantação e execução de rodeios, exposições, torneios e feiras agropecuárias. Executar o julgamento, supervisionar e assessorar inscrição de animais em sociedades de registro genealógico, exposições, provas e avaliações funcionais e zootécnicas.
zoo Realizar estudos de impacto ambiental, por ocasião da implantação de sistemas de produções de animais, adotando tecnologias adequadas ao controle, aproveitamento e reciclagem dos resíduos e dejetos.
zoo Desenvolver pesquisas que melhorem as técnicas de criação, transporte, manipulação e abate, visando o bem-estar animal e o desenvolvimento de produtos de origem animal, buscando qualidade, segurança alimentar e economia.
zoo Atuar nas áreas de difusão, informação e comunicação especializadas em zootecnia, esportes agropecuários, lazer e terapias humanas com uso de animais.
zoo Assessorar programas de controle sanitário, higiene, profilaxia e rastreabilidade animal, públicos e privados, visando à segurança alimentar humana.
zoo Responder por programas oficiais e privados em instituições financeiras e de fomento a agropecuária, elaborando projetos, avaliando propostas, realizando perícias e consultas.