23/08/2012

ASSOCIAÇÃO DAS MULHERES DE NIQUELÂNDIA ATENDIDAS PELO CONVÊNIO SEBRAE-INCRA IRÁ RECEBER MAIS DE MEIO MILHÃO DE REAIS PARA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA



Associação das Mulheres do Rio Vermelho (AMURV) em Niquelândia-Go irá receber mais de meio milhão de reais do Programa ReDes formado pela parceria do Instituto Votorantim e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, todo esse resultado foi possível graças ao empenho da equipe de consultores da regional Goianésia - Go, do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE GOIÁS) em parceria com Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) através do convênio SEBRAE-INCRA.  
A agente de desenvolvimento rural (ADR) Lívia Pelá Corrêa, fez a inscrição da AMURV no programa ReDes e acompanhou todas as fazes classificatórias; hoje estamos na   faze do projeto,  haverá a implementação do projeto com foco em geração de trabalho e renda, conforme proposta selecionada. Paralelamente ocorrera o monitoramento da execução que ao longo de todo o processo, os projetos em execução serão acompanhados e avaliados pela empresa do Grupo Votorantim presente na região, com o objetivo de garantir os resultados propostos.
A agroindústria tem por objetivo geração de trabalho e renda, por meio do fomento de cadeias produtivas e qualificação profissional, a construção da unidade de beneficiamento de vegetais minimamente processados;  ira promover o acesso as 40 mulheres associadas a implementação de mecanismos de formalização, qualificação de seus processos de gestão e comercialização e participação na gestão social. A agroindústria, proporcionar renda para 110 famílias do Assentamento Rio Vermelho e vizinhos (Salto para o Futuro, Jose Marti, Aranha e Julião Ribeiro), pois a matéria prima alem de ser fornecida pela comunidade é comprada de comunidades vizinhas no município de Niquelândia – Goiás.

Agradecimentos
A Diana Maria Rodrigues (Presidente da AMURV), a todas as mulheres da região do Rio Vermelho em Niquelândia-Go.
Aos profissionais do projeto SEBRAE-INCRA (Ismael Almeida e Carlos Maia; Renato Jaime, Sandra de Paula Rodrigues, Henriqueta Rolim, Roosevelt Ribeiro).
Ao grupo do ReDes através do James Allen e Fausto Amadigi.

Informaçoes:
http://www.programaredes.org.br/
 

20/08/2012

AMURV sendo um exemplo de captação de recursos na matéria:

 Economista aponta caminhos para financiamento externo

 (http://www.go.agenciasebrae.com.br/noticia/18734475/politicas-publicas/economista-aponta-caminhos-para-financiamento-externo/)

Expert na captação de recursos externos para investimento público, o economista Ricardo Falcão, durante palestra em Goiânia (GO), afirmou que instituições internacionais dispõem de cerda de US$ 500 milhões (R$ 1 bilhão) por ano para financiar projetos. O dinheiro é destinado, especialmente, a países em desenvolvimento ou emergentes, como é o caso do Brasil.
"Um dos setores que podem ser beneficiados é o da micro e pequena empresa, na geração de emprego e renda, por meio de políticas públicas executadas pelos executivos municipais", explicou Falcão, que participou do Seminário de Elaboração e Avaliação de Projetos e sua Captação de Recursos, no último dia 7 de agosto, na Federação das Indústrias de Goiás (Fieg).
O economista lembra que já trabalhou em instituição dos Estados Unidos que coloca à disposição de parceiros milhões de dólares (a fundo perdido) para financiamento. Mas, em 20 anos dedicados ao gerenciamento, elaboração, avaliação de projetos e captação de recursos, lamenta não ter liberado dinheiro para prefeituras no Brasil. “Alguns projetos são insuficientes para aprovação”, explica Falcão.
Nesse sentido, a palestra do especialista ensina que um projeto para captação de recursos deve estar mais próximo de um plano de negócios do que de uma tese de mestrado. “E, como vivemos em um mundo visual, no primeiro momento, a embalagem é mais importante, mas depois é o conteúdo que se sobressai”, explica.
Outro critério fundamental para a aceitação de um projeto, segundo Falcão, é que o mesmo não gere dependência. “Atualmente, os projetos assistencialistas são rejeitados por qualquer financiador sério, tanto que tem se dado preferência a projetos de geração de renda. Estes permitem que os beneficiários comprem o que precisam com dignidade, pois não necessitam depender da caridade de ninguém”, adverte.
Durante o seminário, Falcão apresentou lista com os maiores financiadores mundiais, entre os setores público, privado e social. “Conheço aproximadamente 100 entidades que podem ser parceiras de projetos brasileiros”, anuncia.

Ambiente favorável

Em Goiás, não faltam exemplos de ações que se utilizam de práticas de governos para o desenvolvimento local, pois, dos 246 municípios do Estado, 158 já implantaram a sua Lei Geral Municipal. “A lei é responsável por criar um ambienta favorável ao progresso da MPE, a maior geradora de emprego no País”, destaca Manoel Xavier Ferreira Filho, superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás).
Manoel participou do Seminário de Elaboração e Avaliação de Projetos e sua Captação de Recursos, no qual Falcão proferiu palestra sobre o tema, em Goiânia (GO). O superintendente observou que a entidade deve levar informação e conhecimento aos agentes públicos e empreendedores que facilitem a construção de projetos, os quais se referiu Falcão.
No setor da agricultura familiar, por exemplo, onde o Sebrae Goiás atua por meio do Programa de Desenvolvimento Rural, a instituição já destravou negociações envolvendo o produtor e comprador.
No caso dos assentados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Sebrae Goiás ajudou, com assessoria técnica, a Associação de Mulheres do Rio Vermelho (Amurv), no município de Niquelândia (GO), a receber apoio do Instituto Consulado da Mulher, ação social da marca brasileira Consul. As 22 mulheres associadas receberam da entidade equipamentos ao custo de R$ 12 mil para montar cozinha industrial para a fabricação de doces. 

Atenciosamente.                                     
    Lívia Pelá Corrêa
Especialista e Meio Ambiente de Desenvolvimento Sustentável
                                                                                        Graduada em Zootecnia
                                                                                Blog: http://agriculturafamiliarparamulheres.blogspot.com
                                                                                        E-mail: liviapela@gmail.com
                                                                                           
"Antes de imprimir este e-mail pense bem se é necessário fazê-lo".

26/07/2012

Estamos na rede na Agência Sebrae de Notícias (ASN Goiás) e na Agência Sebrae de Notícias Nacional.

 Parabéns a AMURV pelos esforços; estou feliz de ver nosso trabalho na mídia. Sou a Agente de Desenvolvimento Rural responsável pelo grupo me coloco a disposição para replicação de nosso trabalho.
Atenciosamente
Lívia Pelá Corrêa

Apoio melhora produção e renda no campo

Mulheres que vivem em assentamento do Incra em Goiás investem na produção coletiva para manter famílias na terra e ganham apoio de instituto

Unidas pela Associação das Mulheres do Rio Vermelho (Amurv), 22 mulheres trilham o caminho do progresso ao Norte de Goiás, no município de Niquelândia (a 300 km de Goiânia). Vivendo no Assentamento Rio Vermelho, em projeto do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), elas fundaram a Amurv há três anos, quando decidiram fazer da terra lugar de futuro para desenvolver a vida. Apostaram na produção coletiva para garantir sustento, mantendo famílias inteiras no campo.
Por meio de assessoria técnica do Convênio Incra e Sebrae Goiás, as produtoras investiram habilidades e esforços na fabricação de doces e quitandas, cultivo de grãos, mandioca, pimenta malagueta, feitio de farinha e polvilho e criação de frango caipira. A produção em parcelas rurais do Incra serve a Alimentação Escolar da Rede Municipal de Ensino de Niquelândia e feiras livres do município. Trabalho que ganha reconhecimento junto à comunidade local e fora às fronteiras goianas.
A valorização pode ser vista em ação social da marca brasileira Consul, quando a Amurv recebeu eletrodomésticos para montar cozinha própria para a fabricação de doces e quitandas. A doação veio por conta do Instituto Consulado da Mulher, por meio do Programa Usinas do Trabalho, com dois freezers, duas geladeiras, dois aparelhos micro-ondas e dois fogões. O que mudou para melhor o sistema produtivo na associação, segundo Diana Maria Rodrigues Gebrim, 39, sua presidente: “Estamos padronizando a fabricação”.
Colheita da lavoura coletiva de milho
Diana destaca que os equipamentos (estimados em R$ 12 mil) promoveram ainda melhores condições de armazenamento na Amurv. Os próprios consumidores passaram a ver o trabalho das associadas como realmente profissional, e não apenas passatempo de donas casas no campo. O resultado é a crescente venda dos alimentos produzidos na associação, que já possuem logomarca desenvolvida e todos os testes padrões de qualidade. “O convênio Incra/Sebrae Goiás nos ajuda muito nisso”, observa a presidente.
O Consulado da Mulher também auxilia a Amurv, desde o ano passado, com sua Metodologia de Assessoria a Empreendimentos Populares, que orienta para a gestão e desenvolvimento do projeto. O que significa promover capacitações e qualificações na área de gestão, produção, comercialização, sustentabilidade e segurança do trabalho para o fortalecimento do grupo.
Para Leda Böger, diretora executiva do Consulado da Mulher, “ao assessorar a Amurv, o instituto estimula o desenvolvimento sustentável, evitando o êxodo rural das jovens da comunidade, que, sem oportunidades de geração de renda, buscam alternativas na área urbana, onde poderiam acabar em subempregos e sem carteira assinada”.

Galpão
A doação do Consulado da Mulher para a Amurv é mais uma das conquistas das trabalhadoras do Assentamento Rio Vermelho, que ainda recebem o apoio de empreendedores de Niquelândia na construção do galpão onde vai funcionar a sede da associação. Segundo Diana, o prédio será erguido em terreno de cerca de quatro mil metros quadrados: “Ao todo, ganhamos aproximadamente R$ 10 mil em doações de empresas do município”, lembra.
A obra do galpão deve impulsionar ainda o cultivo de lavouras, gerando renda extra para as associadas. Como exemplo disso, a presidente da Amurv explica que as famílias beneficiadas ficam quase dois anos sem comprar o produto no mercado. Osvaldira Costa, 53, garantiu 16 sacas de arroz da safra 2011. “Fazemos festas, bingos e leilões para custear as lavouras”, explica Osvaldira. A plantação de arroz, por exemplo, que alocou R$ 7 mil, teve R$ 5 mil de investimento de dinheiro vindo de festa da associação.
Diana observa que a Amurv projeta aproveitar todas as oportunidades que o campo dá para a promoção do aumento da renda familiar. Inclusive as frutas da floresta de Cerrado - nativas nas parcelas, devem ser transformadas em polpas para sucos. “Devemos estimular todo o trabalho na terra, diversificar a produção, assim podemos tentar manter nossos filhos no campo”, estima a presidente.
Serviço:
Associação das Mulheres do Rio Vermelho (Amurv)
Agência Sebrae Niquelândia: (62) 3354-1924
Agência Sebrae de Notícias (ASN Goiás): (62) 3250-2268
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
Oficina de Comunicação: (62) 3225-4899

 ASN Goiás.
ASN Nacional.
http://www.agenciasebrae.com.br/noticia/16022172/ultimas-noticias/apoio-melhora-producao-e-renda-de-mulheres-em-niquelandia/

28/06/2012

AMURV, a favor da vida, do meio ambiente e da sustentabilidade

PA RIO VERMELHO (PROPRIEDADE DE KEILA)
A Associação das mulheres do Rio Vermelho (AMURV) em Niquelândia-GO, esta participando do projeto ambiental da empresa Votorantim Metais acompanhado pelo técnico Dênis Procópio. Nossa associação está colaborando com projeto em parceria com a ADR: Lívia Pelá Corrêa do convênio SEBRAE-INCRA/GO. Está sendo feito o levantamento ambiental na propriedade das 30 sócias; e os requisitos ambientais serão pontuados de acordo com as regras do programa a associação melhor pontuada, ou seja, que mais preserva o meio ambiente no município será  premiada com um TRATOR
  
A sociedade esta conhecendo a cada dia o papel estratégico da agricultura familiar no combate à fome e à miséria, sua contribuição fundamental para garantir a soberania alimentar do país, e promover a implantação de um novo modelo desenvolvimento, pautado pela sustentabilidade, hoje os agricultores são em torno de 11 milhões de pessoas, trazemos o debate para esclarecer aqueles que desconhecem, a diferença crucial entre o atual modelo de produção desenvolvido pelo agronegócio e a produção familiar.
PA RIO VERMELHO NASCENTE CERCADA

Responsável por 70% da produção de alimentos do país, a agricultura familiar busca empregar cada vez mais práticas agroecológicas de produção, com a criação de quintais agroflorestais, produtos orgânicos, etc.
PA RIO VERMELHO RIO MARANHÃO





A agricultura familiar é alicerçada em princípios que estabelecem uma relação harmoniosa do homem com o meio ambiente, para que ele possa retirar o sustento da terra sem que para isso, tenha que acabar com os recursos naturais. 

A sustentabilidade que essa forma de produzir promove é o que irá garantir a continuidade das próximas gerações. Incentivar e fortalecer a agricultura familiar trará o desenvolvimento construído na base da responsabilidade social, ambiental e econômica.
   

28/03/2012

Programa ReDes e AMURV

A AMURV enviou ao Programa ReDes criado pelo Instituto Votorantim e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, que tem por objetivo implementar projetos de geração de trabalho e renda, por meio do fomento de cadeias produtivas e qualificação profissional um projeto tem como objetivo geral é melhorar a qualidade de vida, capacidade associativista e empreendedora de 40 mulheres associadas à AMURV, inserindo-as no mercado de produção e comercialização agroindustrial, beneficiando outras 110 famílias envolvidas na cadeia de fornecimento de vegetais. Objetivo específico é a geração de renda para 140 famílias do Assentamento Rio Vermelho e imediações, tendo como núcleo as associadas da AMURV, mediante: 


1. Estruturação da unidade agroindustrial (instalações e equipamentos) para produtos vegetais minimamente processados, polpas e doces; 
2. Definição e aprimoramento dos processos operacionais (produção, beneficiamento, comercialização e logística); 
3. Estruturação das bases gerenciais do negócio, com foco na gestão coletiva eficiente e sustentável; 
4. Estruturação das bases comerciais do negócio;
5. Irradiação de boas práticas e multiplicação da experiência.
O projeto tem como estratégia a implantação de duas linhas de processamento de produtos vegetais: uma de processamento mínimo (limpeza, sanificação, seleção, embalagem) e outra de beneficiamento (polpas e doces).
O projeto foi elaborado durante meses pela consultoria terceirizada pelo programa REDES (VOTORANTIM) a Sustainability Lab pelos consultores Fausto Amadigi, James Allen, que foram extremamente envolvidos e pela equipe do projeto INCRA SEBRAE atuante em Niquelândia-Goias representadas pelos consultores Lívia Pelá Corrêa, Ismael Almeida e Carlos Maia.
Sendo aprovado nosso projeto os impactos sociais e econômicos desejados serão na geração de renda mensal estável de um salário mínimo para 40 mulheres associadas à AMURV ao final de cinco anos de projeto. - Indiretamente vinculados, como fornecedores de vegetais in natura para a agroindústria, proporcionar renda para 110 famílias do Assentamento Rio Vermelho e vizinhos (Salto para o Futuro, Jose Marti, Aranha e Julião Ribeiro). Quanto aos impactos sociais, o mais evidente diz respeito à educação e formação profissional de 40 mulheres associadas, bem como desenvolvimento técnico-agrícola das demais 100 famílias de fornecedores. Vale destacar que este é um público predominantemente semi-alfabetizado, com baixíssima formação escolar (ensino fundamental incompleto).

Nossa associação está na torcida para que nosso projeto seja contenplando para gerarmos trabalho e renda as mulheres do campo de Niquelândia Goías.


Informações: http://www.programaredes.org.br/programa/o-que-e/

Crédito Apoio Mulher vai incentivar participação feminina na produção dos assentamentos

Com o mote Mulher tem crédito no Incra Goiás, a autarquia lança amanhã uma campanha para a contratação do crédito Apoio Mulher. Ao todo, o Incra espera repassar 6 milhões de reais para as assentadas, em 2012. O Apoio Mulher só pode ser contratado por assentadas e tem de ser investido coletivamente no desenvolvimento de atividades econômicas nos assentamentos.
Para alavancar o desenvolvimento econômico das assentadas da reforma agrária, a Superintendência Regional do Incra em Goiás lança nesta quinta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, a campanha Mulher tem Crédito no Incra Goiás. A intenção da campanha é divulgar essa linha de crédito exclusiva e incentivar sua contratação por grupos de trabalhadoras rurais assentadas em todo o estado de Goiás.
O superintendente regional Jorge Tadeu Jatobá informa que este ano destinará R$ 6 milhões para implantar projetos apresentados ao Incra exclusivamente por trabalhadoras rurais. O recurso vem por meio do Crédito Instalação, na modalidade Apoio Mulher. A previsão é que o montante a ser investido em 2012 beneficie 2 mil assentadas.
O lançamento da campanha será às 10 horas na sede da Superintendência do Incra em Goiás, no Setor Santa Genoveva, em Goiânia. Nesta ocasião, o superintendente Jorge Tadeu Jatobá receberá uma comitiva de mulheres ligadas à Via Campesina e à Fetraf/GO.
O Incra criou um endereço de e-mail exclusivo para tirar dúvidas e obter mais informações.
Jorge Tadeu Jatobá frisa que as mulheres tem potencial para desenvolver atividades econômicas capazes de transformar a realidade familiar e da comunidade onde vivem. “Por isso a necessidade de ampliar a divulgação desta linha de crédito específica para o sexo feminino”, destaca o superintendente.
No final do ano passado, um grupo de nove mulheres do Projeto de Assentamento São José do Ferreirinho, em Goiás, apresentou projeto no valor de R$ 27 mil para criação de peixes. O recurso foi empenhado e está aguardando orçamento para liberação. Assim como o grupo de Goiás, em 2010, o Incra aprovou a concessão do Apoio Mulher para 399 trabalhadoras rurais de 15 assentamentos diferentes, totalizando investimento de R$ 1,1 milhão. O recurso será aplicado no desenvolvimento de 20 atividades como criação de aves, porcos e peixes; cultivo de hortaliças, além de aquisição de gado de leite.
O que é o Apoio MulherDe acordo com o chefe da Divisão de Desenvolvimento do Incra/GO, Gilson de Oliveira Filho, o recurso do Apoio Mulher serve tanto para implantar uma produção como para melhorá-la. Ele explicou que para receber o crédito a mulher tem que ser a titular do lote da reforma agrária e estar organizada em grupos de, no mínimo, três assentadas. Outra exigência desta modalidade de crédito é que as pretendentes estejam morando em assentamentos criados a partir de janeiro de 2000.
As interessadas em receber o crédito devem apresentar ao Incra/GO o projeto básico descritivo da atividade que pretendem implantar. O valor do Apoio Mulher é de R$ 3 mil para cada assentada que constitua o grupo que está solicitando o recurso. Isso significa que uma organização constituída por três trabalhadoras terá direito a R$ 9 mil. O montante é pago em uma única parcela.
Esta modalidade de crédito é destinada para o desenvolvimento de atividades econômicas e pode ser aplicado em projetos de hortifrutigranjeiros; cultivo de plantas medicinais; produção de fitoterápicos, de artesanato; confecção de roupas; beneficiamento de alimentos; aquisição de máquinas e equipamentos e de animais de grande, médio e pequeno porte, exceto bovino de corte.
Para o analista em reforma agrária do Incra/GO, Zenaldo Almeida, o crédito Apoio Mulher é uma inovação e visa incentivar a participação da mulher no processo produtivo da parcela. Ele ressalta que é fundamental contar com apoio da assistência técnica no sentido de mostrar às trabalhadores opções para diversificar a produção.
Fonte : http://incragoias.wordpress.com/ (7-3-12)
Acesso 28-3-12