AMURV sendo um exemplo de captação de recursos na matéria:
Economista aponta caminhos para financiamento externo
(http://www.go.agenciasebrae.com.br/noticia/18734475/politicas-publicas/economista-aponta-caminhos-para-financiamento-externo/)
Expert na captação de recursos externos para investimento
público, o economista Ricardo Falcão, durante palestra em Goiânia (GO),
afirmou que instituições internacionais dispõem de cerda de US$ 500
milhões (R$ 1 bilhão) por ano para financiar projetos. O dinheiro é
destinado, especialmente, a países em desenvolvimento ou emergentes,
como é o caso do Brasil.
"Um dos setores que podem ser beneficiados é o da micro e pequena
empresa, na geração de emprego e renda, por meio de políticas públicas
executadas pelos executivos municipais", explicou Falcão, que participou
do Seminário de Elaboração e Avaliação de Projetos e sua Captação de
Recursos, no último dia 7 de agosto, na Federação das Indústrias de
Goiás (Fieg).
O economista lembra que já trabalhou em instituição dos Estados Unidos
que coloca à disposição de parceiros milhões de dólares (a fundo
perdido) para financiamento. Mas, em 20 anos dedicados ao gerenciamento,
elaboração, avaliação de projetos e captação de recursos, lamenta não
ter liberado dinheiro para prefeituras no Brasil. “Alguns projetos são
insuficientes para aprovação”, explica Falcão.
Nesse sentido, a palestra do especialista ensina que um projeto para
captação de recursos deve estar mais próximo de um plano de negócios do
que de uma tese de mestrado. “E, como vivemos em um mundo visual, no
primeiro momento, a embalagem é mais importante, mas depois é o conteúdo
que se sobressai”, explica.
Outro critério fundamental para a aceitação de um projeto, segundo
Falcão, é que o mesmo não gere dependência. “Atualmente, os projetos
assistencialistas são rejeitados por qualquer financiador sério, tanto
que tem se dado preferência a projetos de geração de renda. Estes
permitem que os beneficiários comprem o que precisam com dignidade, pois
não necessitam depender da caridade de ninguém”, adverte.
Durante o seminário, Falcão apresentou lista com os maiores
financiadores mundiais, entre os setores público, privado e social.
“Conheço aproximadamente 100 entidades que podem ser parceiras de
projetos brasileiros”, anuncia.
Ambiente favorável
Em Goiás, não faltam exemplos
de ações que se utilizam de práticas de governos para o desenvolvimento
local, pois, dos 246 municípios do Estado, 158 já implantaram a sua Lei
Geral Municipal. “A lei é responsável por criar um ambienta favorável ao
progresso da MPE, a maior geradora de emprego no País”, destaca Manoel
Xavier Ferreira Filho, superintendente do Serviço de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (Sebrae Goiás).
Manoel participou do Seminário de Elaboração e Avaliação de Projetos e
sua Captação de Recursos, no qual Falcão proferiu palestra sobre o
tema, em Goiânia (GO). O superintendente observou que a entidade deve
levar informação e conhecimento aos agentes públicos e empreendedores
que facilitem a construção de projetos, os quais se referiu Falcão.
No setor da agricultura familiar, por exemplo, onde o Sebrae Goiás
atua por meio do Programa de Desenvolvimento Rural, a instituição já
destravou negociações envolvendo o produtor e comprador.
No caso dos assentados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra), o Sebrae Goiás ajudou, com assessoria técnica, a
Associação de Mulheres do Rio Vermelho (Amurv), no município de
Niquelândia (GO), a receber apoio do Instituto Consulado da Mulher, ação
social da marca brasileira Consul. As 22 mulheres associadas receberam
da entidade equipamentos ao custo de R$ 12 mil para montar cozinha
industrial para a fabricação de doces.
Atenciosamente.
Lívia Pelá Corrêa
Especialista e Meio Ambiente de Desenvolvimento Sustentável
Graduada em Zootecnia
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