13/04/2014

Acaba de chegar na associação um caminhão, adquirido com os recursos do ReDes.


Com a chegada do caminhão e o aumento da produção, a proposta é ampliar cada vez mais as vendas, atendendo também as cidades vizinhas.

Na região de Niquelândia, no estado de Goiás, a Associação das Mulheres do Rio Vermelho (AMURV) – http://www.amurv.blogspot.com.br/ – deu um salto após a chegada do ReDes na região e prova, a cada dia, a importância de fortalecer as experiências de agricultura familiar locais.
Atualmente, as 31 associadas trabalham na produção agrícola de três hortas comunitárias. Para esse trabalho, contam com o apoio de um agrônomo local, que orienta as produtoras em questões técnicas. No local, elas plantam milho, abóbora, pepino, pimentão, berinjela, cenoura, beterraba, alface, entre outras verduras e legumes. A produção está sendo direcionada para o PNAE e PAA, principalmente. Além disso, os produtos são comercializados semanalmente na feira da cidade.
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Neste ano, as produtoras estão ainda mais animadas, pois acaba de chegar na associação um caminhão, adquirido com os recursos do ReDes. Segundo a presidente Elza Gonçalves de Oliveira Santosa alegria foi tanta que resolveram fazer uma grande festa, com direito a passeata com o caminhão pela cidade.
“É o que a gente mais precisava. Sem este transporte, dependíamos de frete e até de carona. Com isso, muitas vezes os produtos estragavam no caminho ou chegavam atrasados ao destino. Sem falar nos gastos. A cada embalagem, por exemplo, a gente pagava R$5,00. Em uma única viagem, chegávamos a gastar mais de R$150,00. Ou seja, era um dinheiro que poderia ficar para nós. Estamos muito satisfeitas”, conta Elza.
A próxima etapa será a construção da central para beneficiamento dos produtos. A obra terá início ainda este mês e a previsão é que seja inaugurada em maio. No novo espaço, que terá cerca de 105 m2, as produtoras farão a fabricação de polpas de frutas da região, como caju, manga e melancia, assim como fabricação de barras de cereais. Além disso, aproveitarão a experiência anterior para produzir doces cristalizados e em caldas. Para isso, as produtoras participaram de diversos cursos oferecidos em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) sobre manuseio e boas práticas em beneficiamento de alimentos.
O objetivo é que a produção, antes artesanal, ganhe escala de mercado. Com o apoio do programa, elas terão de buscar agora as licenças necessárias para a operação da nova fábrica.

http://www.programaredes.org.br/onu-declara-2014-como-ano-internacional-da-agricultura-familiar/